quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Não dá para ficar calado.

Morreu hoje o dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo. Ele estava preso, condenado pelo regime assassino dos irmãos castro, simplesmente por querer ser livre dentro de seu país. Apanhou tanto na prisão que precisou ser operado de um coágulo no cérebro. Sem nenhum direito a qualquer tipo de defesa, apelou para a greve de fome para ter a voz ouvida em Cuba e no exterior. Nos últimos dias foram intensos os pedidos de ajuda para salvar a vida do homem que definhava com fome e sede. Quarenta dissidentes cubanos chegaram a apelar ao Lula... Coitados, acreditavam que este capacho de Fidel Castro poderia interceder em favor deles, ao menos por razões humanitárias. Não fez nada. O cínico disse que "não fora informado do pedido" e agora declara que "lamenta" a morte do cubano. É um calhorda. Ele e seu ministro da (des)informação posaram hoje para fotos com o morto-vivo de Havana e seu irmão igualmente assassino. Todos riem. Mais cedo, o capanga para assuntos estrangeiros, o tal Top-Top Garcia, teve a cara-de-pau de dizer que não cabia interferir nos "assuntos internos de Cuba". E em Honduras? Pode interferir? Curioso, não?
O jornal El País tem uma excelente artigo sobre o caso e a situação dos direitos humanos na ilha presídio. Nas partes do mundo onde ainda há alguma sanidade e resquício de respeito pela vida humana, houve condenação total ao regime castrista pela morte de Orlando Zapata Tamayo. No Brasil a posição oficial foi de consentir com as arbitrariedades em Cuba. E assim o Brasil vai caminhando para ser um verdadeiro pária. O governo lula apóia o regime assassino do Irã. Apóia os Castros, Chavez...